A Informática na Educação significa a inserção do computador no processo de ensino dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidade. Mas a inserção não é simplesmente a instalação dos computadores nas unidades de ensino. Para que seja usado de forma útil ao processo é necessário que o professor possua uma sólida formação docente e que sua ação educativa tenha como referência uma programação didática precisa e eficaz.
Para garantir o êxito da incorporação do recurso informático como instrumento útil para a atividade intelectual, criativa e profissional, é preciso que se garanta uma capacitação do docente não somente em nível técnico, como também, e fundamentalmente, pedagógico. O professor precisa apropriar-se da tecnologia em função de seus interesses profissionais, e assim situar-se, avaliar e planejar sua aplicação em aula.
Em meio ao cenário tecnológico em que se encontra o profissional docente, as atuais discussões e políticas públicas na área de informática (na educação) têm considerado o professor como um componente fundamental para o processo de introdução do computador no cotidiano do ensinar e aprender, mas na prática pouco se tem feito.
Um problema muito comum que temos visto na maioria das escolas é a utilização do computador como um simples meio de transmissão do conhecimento, no qual o professor mantém a mesma prática pedagógica adotada numa sala de aula. Assim, o computador acaba sendo usado simplesmente para informatizar os processos de ensino já existentes e não acrescenta nada de novo ao aluno. Para esse tipo de atividade não há a necessidade de grandes investimentos em cursos para professores, pois não é necessário nada além de conhecimentos no nível de “usuário comum” para que se possam aplicar essas atividades, e os resultados a partir desta abordagem são bastante pobres, pois não se acrescenta nada além do que se pode ter em uma sala de aula comum, e os alunos têm que se preocuparem tanto com a atividade quanto com o manuseio do computador, sendo que com isso o perderá tempo e o foco do conteúdo.
O fato de existir um laboratório de informática não é o problema, e sim na forma, na finalidade com que ele está sendo utilizado e quem está utilizando. A idéia de que bastava colocar o aluno em contato com o computador e todos os problemas de aprendizagem desse aluno desapareceriam não se concretizou. Em alguns casos percebe-se certa insatisfação e frustração, tanto da direção e dos professores quanto dos próprios discentes. As escolas não estão encontrando formas de reverter essa situação e frente à frustração procurarão recorrer à substituição dessa tecnologia por outra mais recente, na qual, novamente, irão ser depositadas todas as esperanças (prática que vem tornando-se
comum na educação).
O desenvolvimento cognitivo é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado, como já visto no capitulo dois, ao desenvolvimento e crescimento dos aspectos afetivos e sociais que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Em referência a isso Theodore Roszak, diz: "Informação não é conhecimento. Você pode produzir dados primários em massa e incríveis quantidades de fatos e números. Mas não pode fazer produção em massa de conhecimento, que é criado por mentes individuais, separando o significativo do irrelevante, realizando julgamentos
de valor.”.
Infelizmente, o que vemos em muitas escolas, é o aluno na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que o punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-o, por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário.
Enfim, o aluno tem que ser “adestrado” para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola. O computador, como o livro ou qualquer outro material didático que usamos, é apenas e tão somente um meio, que inúmeras vezes traz mais problemas do que soluções.
Qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais altamente elaborado, depende de quem o usa e de como isso é feito. Cabe ao professor a responsabilidade de diversificar a abordagem de seu componente curricular, mas para isto também é necessário que ele, professor,saiba fazer e quando fazer.
Espera-se que o docente, na sala de aula, promova a interação entre a informática e a sua disciplina e, por meio dessa interação, proporcione aos alunos o acesso às novas informações e experiências, de modo que aprendam efetivamente, e que sejam críticos diante das informações e do conhecimento promovido por meio da tecnologia.
Diante dessas demandas surgidas como fica o papel do professor? Como ele se sente diante da necessidade de aprender a trabalhar com um elemento que não fez parte de sua formação acadêmica e nem tão pouco de sua geração? Quais os seus sentimentos? Quais são suas preocupações?
Assim sendo, é importante que em um processo de formação em informática na educação o professor seja concebido não apenas como um profissional, mas como uma pessoa que tem sentimentos e reações diversas diante do computador.
Pouco se faz, na prática, com os professores para mostrar lhes quais seriam os caminhos mais produtivos para o uso da tecnologia no processo educativo. Com isso, vem à tona uma questão que deve ser criteriosamente refletida por todos os educadores e que diz respeito à forma como esses recursos têm sido utilizados.
FONTE:Viabilidade da informática na educação infantil – GOOGLE Acadêmico
Para garantir o êxito da incorporação do recurso informático como instrumento útil para a atividade intelectual, criativa e profissional, é preciso que se garanta uma capacitação do docente não somente em nível técnico, como também, e fundamentalmente, pedagógico. O professor precisa apropriar-se da tecnologia em função de seus interesses profissionais, e assim situar-se, avaliar e planejar sua aplicação em aula.
Em meio ao cenário tecnológico em que se encontra o profissional docente, as atuais discussões e políticas públicas na área de informática (na educação) têm considerado o professor como um componente fundamental para o processo de introdução do computador no cotidiano do ensinar e aprender, mas na prática pouco se tem feito.
Um problema muito comum que temos visto na maioria das escolas é a utilização do computador como um simples meio de transmissão do conhecimento, no qual o professor mantém a mesma prática pedagógica adotada numa sala de aula. Assim, o computador acaba sendo usado simplesmente para informatizar os processos de ensino já existentes e não acrescenta nada de novo ao aluno. Para esse tipo de atividade não há a necessidade de grandes investimentos em cursos para professores, pois não é necessário nada além de conhecimentos no nível de “usuário comum” para que se possam aplicar essas atividades, e os resultados a partir desta abordagem são bastante pobres, pois não se acrescenta nada além do que se pode ter em uma sala de aula comum, e os alunos têm que se preocuparem tanto com a atividade quanto com o manuseio do computador, sendo que com isso o perderá tempo e o foco do conteúdo.
O fato de existir um laboratório de informática não é o problema, e sim na forma, na finalidade com que ele está sendo utilizado e quem está utilizando. A idéia de que bastava colocar o aluno em contato com o computador e todos os problemas de aprendizagem desse aluno desapareceriam não se concretizou. Em alguns casos percebe-se certa insatisfação e frustração, tanto da direção e dos professores quanto dos próprios discentes. As escolas não estão encontrando formas de reverter essa situação e frente à frustração procurarão recorrer à substituição dessa tecnologia por outra mais recente, na qual, novamente, irão ser depositadas todas as esperanças (prática que vem tornando-se
comum na educação).
O desenvolvimento cognitivo é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado, como já visto no capitulo dois, ao desenvolvimento e crescimento dos aspectos afetivos e sociais que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Em referência a isso Theodore Roszak, diz: "Informação não é conhecimento. Você pode produzir dados primários em massa e incríveis quantidades de fatos e números. Mas não pode fazer produção em massa de conhecimento, que é criado por mentes individuais, separando o significativo do irrelevante, realizando julgamentos
de valor.”.
Infelizmente, o que vemos em muitas escolas, é o aluno na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que o punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-o, por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário.
Enfim, o aluno tem que ser “adestrado” para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola. O computador, como o livro ou qualquer outro material didático que usamos, é apenas e tão somente um meio, que inúmeras vezes traz mais problemas do que soluções.
Qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais altamente elaborado, depende de quem o usa e de como isso é feito. Cabe ao professor a responsabilidade de diversificar a abordagem de seu componente curricular, mas para isto também é necessário que ele, professor,saiba fazer e quando fazer.
Espera-se que o docente, na sala de aula, promova a interação entre a informática e a sua disciplina e, por meio dessa interação, proporcione aos alunos o acesso às novas informações e experiências, de modo que aprendam efetivamente, e que sejam críticos diante das informações e do conhecimento promovido por meio da tecnologia.
Diante dessas demandas surgidas como fica o papel do professor? Como ele se sente diante da necessidade de aprender a trabalhar com um elemento que não fez parte de sua formação acadêmica e nem tão pouco de sua geração? Quais os seus sentimentos? Quais são suas preocupações?
Assim sendo, é importante que em um processo de formação em informática na educação o professor seja concebido não apenas como um profissional, mas como uma pessoa que tem sentimentos e reações diversas diante do computador.
Pouco se faz, na prática, com os professores para mostrar lhes quais seriam os caminhos mais produtivos para o uso da tecnologia no processo educativo. Com isso, vem à tona uma questão que deve ser criteriosamente refletida por todos os educadores e que diz respeito à forma como esses recursos têm sido utilizados.
FONTE:Viabilidade da informática na educação infantil – GOOGLE Acadêmico
5 comentários:
Concordo que a escola não está acompanhando a evolução da tecnologia, mas as causas já aparecem nesse mesmo texto. somente gostaria de acrescentar que, dentro das possibilidades de cada realidade,qualquer avanço no uso é importante, mesmo a questão de aprender a coordenação no uso do mouse e do teclado. assim, quando for possível inserir atualizações tecnológicas, estas capacidades já estarão desenvolvidas e os alunos poderão realmente se dedicar ao assunto sem perder tempo com o manuseio das coisas mais básicas.
Concordo em partes com a colega Iria, porém penso que as vezes falta vontade por parte da escola e professores em fazer uso das novas tecnologias...
Penso que falta capacitação dos professores, muitas vezes por um educador não dominar a tecnologia sente insegurança e acaba evitando realizar um trabalho utilizando a tecnologia. Por isso acredita que é preciso ter professores capacitados.
Considero importante o professor se preparar para lidar com as novas tecnologias,pois permite que o professor use o computador não apenas como ferramenta de recepção, mas também como de produção.
Postar um comentário