quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Reflexão sobre os textos 11 e 12

Analisando o texto chegamos à conclusão que a interatividade proposta pelos programas na verdade não é realmente interativa, ou seja, esta palavra está sendo usada como objeto de marketing e ocultando uma “falsa” interatividade. Em muitos programas, por exemplo, as possibilidades são tão restritas que a real interatividade fica muito aquém do esperado. Na verdade podemos considerar até que não exista tal programa.
Com a informatização e a evolução dos meios de comunicação, algumas pessoas acreditam que o conceito de interatividade esteja mudando e ficando mais restrito.
O outro texto fala sobre um programa de televisão altamente interativo chamado “Salto para o futuro”. Um programa completamente inovador em que a educação é foco principal com textos escritos por renomados professores. Hoje em dia é bastante raro nos depararmos com um programa voltado para educação na televisão, pois normalmente o enfoque é outro.
Este programa propicia acesso gratuito ao conhecimento e contribui para a evolução da educação como um todo, tanto para professores quanto para alunos.

Refletindo sobre o texto Avaliar na Cibercultura

A educação vem sofrendo uma evolução constante, por isso a escola (professor) e as práticas de ensino devem ser modificadas. É necessário ter um planejamento que promova o processo de ensino e de avaliação.
Acreditamos que ao apresentar diversas formas de ensino, maiores serão as possibilidades de conhecimento do aluno, para isso é preciso que o aluno procure e construa o seu conhecimento, através de pesquisas tanto coletivas quanto pessoais.
O professor deve ter estratégias para que as atividades sejam interessantes e atrativas para o aluno. As tecnologias são ferramentas que podem completar as práticas pedagógicas. O professor deve ser mediador.
As avaliações não serão mais as mesmas por “notas no boletim”. É preciso chamar a atenção do aluno com assuntos que sejam do seu interesse e que desperte uma vontade de aprender tanto dentro quanto fora da escola, assim produzindo seu próprio conhecimento.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008



...DEMOROU, MAS CHEGOU...

!!!MAPA CONCEITUAL!!!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

QUESTIONÁRIO REALIZADO COM UMA PROFESSORA DE INFORMÁTICA, PARA CRIANÇAS.

GISELE GONÇALVES LEITE
1.No que você é formada para atuar com crianças dessa faixa-etária(4,5 e 6anos)?
Sou Técnica de Informática formada pelo Colégio Luterano Concórdia, e fiz o estágio preparatório na Microlins Formação Profissional, onde me especializei em dar aula de softwares a alunos de todas as idades, em turmas com 20 alunos e também em aulas VIP para 1 aluno.
2.O que considera importante para ser trabalhado com as crianças?
Acredito que nesta faixa etária a criança aprende com muita facilidade, então o princípio é a coordenação motora e espacial, trabalhando com software e aplicativos que proporcionem esta atividade, aplicando conforme o entendimento de cada aluno ferramentas que possam associar ao seu aprendizado em sala de aula, desenvolvendo o raciocínio lógico, concentração, auxiliar na alfabetização e criatividade.
3.Há diferença da criança que tem acesso ao computador (em casa) e outra que não tem?
Há talvez interesses diferentes de quem já tem acesso de quem não tem, pois alguns aprendem mais rápido por vivenciar no seu dia a dia o contato com a tecnologia, outras por não terem o acesso livre diário despertam um maior interesse em aprender cada vez mais, é neste momento que há a igualdade de aprendizado entre as crianças, cada um conforme seu interesse particular.
4.Que teóricos te dão embasamento quanto a didática desenvolvida?
Baseei minhas aulas conforme o aprendizado recebido na Escola de Informática onde fiz o estágio, só que adaptado, pois a Microlins utiliza software próprio para o ensinamento a crianças, diferenciado do software aplicado em adultos que são os convencionais. Eles utilizam ferramentas parecidas como as que aplico: Paint Brush para a construção de desenhos, coordenação espacial, conhecer as formas (quadrado, retângulo, circulo), pintar e Coelho Sabido que aplica conceitos de sala de aula (número, quantidades, aritmética simples, reconhecimento de letras, construção do seu nome, formas tamanhos e cores, etc..), bem como, outros jogos que de forma lúdica estimulam a criatividade e atenção do aluno.
5.Você informa às crianças que elas devem ter muito cuidado com o computador? De que maneira.
Existe um momento em que a criança tem o contato com os periféricos que são a parte física do computador (peças) onde os ensino que são componentes sensíveis e que devemos utilizá-los com cuidado para que não sejam danificados, e mostro onde ficam armazenadas as informações, os desenhos, para que de uma maneira visual construam e percebam que devemos ter cuidados com as máquinas ao manuseá-las, é incrível eles realmente entendem que devem “cuidar do computador”.
6. O tempo da aula é suficiente?adequado?
Diz-se em teorias já confirmadas que o cérebro humano aceita informações contínuas de até 2 horas, que após este horário não há assimilação, baseada nisto acredito que 50 minutos ou 1 hora pra criança é um tempo adequado, pois elas tem a tendência a dispersarem atenções se ficarem muito tempo em um determinado local. Mas para tornar as aulas atrativas, sempre aplicamos após as tarefas um tempo para “lazer” jogar no computador.
7. As atividades variam de idade? fazem rodízio? são premiados? criam ou recebem pronto para colorir?
Em geral se entra um aluno no semestre após já ter um grupo em andamento, fazemos sim uma diferenciação de atividade, mas ao longo do tempo todos se enquadram num mesmo padrão de aprendizado, e recebem atividades iguais, sendo desenhos prontos só para colorir, ou semi prontos para construir o que falta, ou até mesmo criações próprias para que utilizem as ferramentas do software. Sempre que fazem suas atividades como o esperado recebem elogios, que incentivam o aprendizado.
8.Você aceita as atividades que as crianças trazem de casa?
Eles nunca trouxeram, mas tem dois alunos que possuem em suas casas o software do “Coelho Sabido”, o que facilita a evolução desta atividade como aprendizado.
9.Como é feita "AVALIAÇÃO"?
De tempo em tempo, conforme vamos evoluindo as atividades é feito um “teste” onde cada aluno demonstra seu aprendizado. Já apliquei alguns conceitos com os alunos, por exemplo: de o aluno no lugar de professor dizendo o que fazer (círculo, quadrado, trocar cor, desenhar algo, etc..), o que foi uma “festa” pra eles. Outra vez foi trazido um desenho semi pronto onde deveriam completá-lo, cada um com seu grau de dificuldade e de facilidade. E também trouxe formas de tamanhos diferentes e cores, que num tempo determinado observaram e após cada um fez o que lembrava do desenho mostrado, que me surpreenderam o grau de aprendizado individual do grupo. Nunca discriminando o melhor, e sim estimulando o conhecimento.
10.Por que você acha importante que crianças dessa idade tenham acesso ao computador?
Acredito que com a introdução da tecnologia lógica da informática a criança desenvolve melhor seu raciocínio rápido, a visão de locomoção espacial, coordenação motora e se prepara para o futuro.
11. Pelos teus conhecimentos, as aulas deveriam fazer parte do currículo escolar - "proposta pedagógica das escolas", ou Oficinas "Extras"? Por quê?
Isso é uma evolução natural, pois diversas escolas particulares já têm em seu currículo aula de informática desde a primeira série, talvez o que falta às escolas são os equipamentos e salas adequadas.

Os professores e a informática na atualidade

A Informática na Educação significa a inserção do computador no processo de ensino dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidade. Mas a inserção não é simplesmente a instalação dos computadores nas unidades de ensino. Para que seja usado de forma útil ao processo é necessário que o professor possua uma sólida formação docente e que sua ação educativa tenha como referência uma programação didática precisa e eficaz.
Para garantir o êxito da incorporação do recurso informático como instrumento útil para a atividade intelectual, criativa e profissional, é preciso que se garanta uma capacitação do docente não somente em nível técnico, como também, e fundamentalmente, pedagógico. O professor precisa apropriar-se da tecnologia em função de seus interesses profissionais, e assim situar-se, avaliar e planejar sua aplicação em aula.
Em meio ao cenário tecnológico em que se encontra o profissional docente, as atuais discussões e políticas públicas na área de informática (na educação) têm considerado o professor como um componente fundamental para o processo de introdução do computador no cotidiano do ensinar e aprender, mas na prática pouco se tem feito.
Um problema muito comum que temos visto na maioria das escolas é a utilização do computador como um simples meio de transmissão do conhecimento, no qual o professor mantém a mesma prática pedagógica adotada numa sala de aula. Assim, o computador acaba sendo usado simplesmente para informatizar os processos de ensino já existentes e não acrescenta nada de novo ao aluno. Para esse tipo de atividade não há a necessidade de grandes investimentos em cursos para professores, pois não é necessário nada além de conhecimentos no nível de “usuário comum” para que se possam aplicar essas atividades, e os resultados a partir desta abordagem são bastante pobres, pois não se acrescenta nada além do que se pode ter em uma sala de aula comum, e os alunos têm que se preocuparem tanto com a atividade quanto com o manuseio do computador, sendo que com isso o perderá tempo e o foco do conteúdo.
O fato de existir um laboratório de informática não é o problema, e sim na forma, na finalidade com que ele está sendo utilizado e quem está utilizando. A idéia de que bastava colocar o aluno em contato com o computador e todos os problemas de aprendizagem desse aluno desapareceriam não se concretizou. Em alguns casos percebe-se certa insatisfação e frustração, tanto da direção e dos professores quanto dos próprios discentes. As escolas não estão encontrando formas de reverter essa situação e frente à frustração procurarão recorrer à substituição dessa tecnologia por outra mais recente, na qual, novamente, irão ser depositadas todas as esperanças (prática que vem tornando-se
comum na educação).
O desenvolvimento cognitivo é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado, como já visto no capitulo dois, ao desenvolvimento e crescimento dos aspectos afetivos e sociais que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Em referência a isso Theodore Roszak, diz: "Informação não é conhecimento. Você pode produzir dados primários em massa e incríveis quantidades de fatos e números. Mas não pode fazer produção em massa de conhecimento, que é criado por mentes individuais, separando o significativo do irrelevante, realizando julgamentos
de valor.”.
Infelizmente, o que vemos em muitas escolas, é o aluno na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que o punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-o, por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário.
Enfim, o aluno tem que ser “adestrado” para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola. O computador, como o livro ou qualquer outro material didático que usamos, é apenas e tão somente um meio, que inúmeras vezes traz mais problemas do que soluções.
Qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais altamente elaborado, depende de quem o usa e de como isso é feito. Cabe ao professor a responsabilidade de diversificar a abordagem de seu componente curricular, mas para isto também é necessário que ele, professor,saiba fazer e quando fazer.
Espera-se que o docente, na sala de aula, promova a interação entre a informática e a sua disciplina e, por meio dessa interação, proporcione aos alunos o acesso às novas informações e experiências, de modo que aprendam efetivamente, e que sejam críticos diante das informações e do conhecimento promovido por meio da tecnologia.
Diante dessas demandas surgidas como fica o papel do professor? Como ele se sente diante da necessidade de aprender a trabalhar com um elemento que não fez parte de sua formação acadêmica e nem tão pouco de sua geração? Quais os seus sentimentos? Quais são suas preocupações?
Assim sendo, é importante que em um processo de formação em informática na educação o professor seja concebido não apenas como um profissional, mas como uma pessoa que tem sentimentos e reações diversas diante do computador.
Pouco se faz, na prática, com os professores para mostrar lhes quais seriam os caminhos mais produtivos para o uso da tecnologia no processo educativo. Com isso, vem à tona uma questão que deve ser criteriosamente refletida por todos os educadores e que diz respeito à forma como esses recursos têm sido utilizados.



FONTE:Viabilidade da informática na educação infantil – GOOGLE Acadêmico